Essas palavras que constam do perfil da Mocidade Independente de Padre Miguel podem ser de cada pessoa que luta contra desigualdades, racismos, machismo, sexismo, lgbtfobia e todas as formas de discriminação e intolerâncias.

Elza Soares, foi uma Deusa, Diva, Rainha de tantas e tantas lutas.

E as homenagens se fazem em vida… além da vida falarão as histórias, a memória e a nossa fé.

O samba começava saudando a Deusa como se deve:

“Laroyê e Mojubá, liberdade

Abre os caminhos pra Elza passar

Salve a mocidade

Essa nega tem poder

É luz que clareia

É samba que corre na veia”

Somos descendentes e legatários de uma ancestralidade que nos orgulha e que se perpetua na humanidade retornando ao todo da massa universal. Assim estará Elza, entre tantos, entre tantas enquanto seremos sempre suas sementes.

Impossível não nos emocionarmos com tantos símbolos misturados neste luto que tantas vezes conjugou em sua vida… De amor viveu e nossas lágrimas encheriam as latas de água que muitas vezes carregou, mas agora levaremos flores pra ela que vai cantando ao chegar ao Orun:

“Malandro…eu ando querendo falar com você…”

20 de janeiro, Elza???

Era matreira, a nega!

Nos deixa exatamente hoje… pois neste dia sempre será feriado.

O Padroeiro de sua escola, quem era???

Não respondam e pensem…

Emocionou e ensinou com sua presença, resistência e RE EXISTENCIA.

Elza Soares, Presente!