O Semat, conhecido também como yoga africano, é uma prática ancestral africana com base nas antigas civilizações do vale do Rift. Essas culturas milenares como Kemet e Kush deixaram um enorme legado nas áreas da ciência , medicina e literatura Nossas práticas visam o acesso e a disseminação desses conhecimentos entre a comunidade preta no Brasil, como uma ferramenta de auxílio para a busca de uma vida mais equilibrada e harmoniosa, vivenciando técnicas, exercícios e filosofias que podem fazer parte das suas vivências de auto cuidado e saúde no dia a dia. Todos os corpos e idades podem ser beneficiados pelas práticas do Semat, o autoconhecimento dos seus limites e o respeito ao seu processo interno é fundamental na sua jornada como praticante do Semat (yoga afrikano).

Terapeutas

Sou Akili K. Ra, nome de autodeterminação Afrikana, sou instrutora de Yoga Afrikano, Terapeuta vibracional com formações na área de cromoterapia, radiestesia, massoterapia, aromaterapia, Reiki – emanação de energia, alimentação I-tal; desenvolvo trabalho a partir do legado e conhecimento afrikano-centrado, ciente que essas tecnologias ankhcestrais são originárias de África.

Na formação ocidental, sou sanitarista de graduação com especialização em gestão e planejamento de saúde e com especialização em epidemiologia; mestranda em Saúde coletiva com área de concentração em epidemiologia e bioestatística. Dedicada a estudar e resgatar a Saúde Holístika Afrikana. Durante minha trajetória de vida tenho kaminhado sabendo da importância de estar organizada e agindo comunitariamente em prol de restaurar valores e princípios oriundos da civilização Afrikana. Honrando a história Afrikana como nos ensina o Pan-Africanismo.

Idealizadora da Sekhem Ra – Instituto de Saúde Afrakana, onde desenvolvo o trabalho em busca de Seneb M Maat (Saúde em Equilíbrio) com as tecnologias ankhcestrais de cuidado e cura. Atuando em articulações com entidades pretas para disseminação e manutenção do legado Afrikano. Atualmente, íntegro e construo com a Kubata Ngola – entidade Pan-Africana que vem desenvolvendo seu trabalho em algumas frentes, como: Kapuera de Angola, Samba (Samba Di Kubata), Jongo, grupo de estudo (Ciclo de Formação Mestre Pastinha – CFMP), Kubatinha – Perspectiva Solar Afrikano-Centrada de Educação e Segurança Alimentar.

No Observatório Pan-Africano & Laboratorio de Pesquisas Aplicadas do IPCN sou apoiadora da construção do informativo que será disponibilizado com regularidade, contribuindo através dos meus estudos em Saúde Holístika Afrikana com pretensões de desenvolver ações com vistas a ofertar Seneb M Maat.

Contatos: @akiliputificacao_kmt | @sekhem_ra∆

E-mail: sekhemra.kmt@gmail.com
∆ Telefone: 71 99125- 1845

Leandro Nascimento de Oliveira (Simba) é pesquisador com atuação nos campos da cultura, poder e representações com foco nos estudos africanos, africologia e Pan-Africanismo. Adotou o nome africano Simba como afirmação da identidade política no contexto da diáspora africana. Atua como coorganizador e cocoordenador convidado, de forma pro bono, do Laboratório África – LeÁfrica, projeto intitulado “Stand up for your rights – movimento de retorno, Etiopianismo e Garveynismo – a diáspora e África”.

Formação acadêmica; Bacharel em Serviço Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); Mestre em Relações Étnico-Raciais pelo Centro CEFET/RJ (Centro Federal de Educação Tecnológica); Doutorando no Programa de Pós Graduação em História da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).

Seus principais temas de interesse transitam pela História da África contemporânea, processos eleitorais africanos pós-independência, Política da África e a Sociedade Caribenha, teorias do conhecimento e epstemologias africanas. Como membro do Observatório e Laboratório Pan-Africano de Pesquisas Aplicadas, estrutura vinculada ao IPCN, vou atuar como colunista, com análises sobre política, cultura, economia e sociedade no continente africano, dentro de uma perspectiva de retorno, reconexão espiritual e soberania epistêmica.

Contatos: Instagram – simba_htp

Tel/zap: 21 976605178

Email: simbahtp@gmail.com

Kwesi M. H. Ta Fari é natural do Brasil, historiador pós-graduado em História da África e do Negro no Brasil. Possui mestrado e doutorado em educação, com ênfase em movimentos sociais. Foi responsável pelo Centro Escola do Pensamento Africano (CEPAFRO), um projeto implementado na Fundação Amílcar Cabral (Cabo Verde) entre os anos de 2011-2012.

Acompanhou o Maestro Antônio Spirito Santo (2004-2010) e estudou música do Médio Oriente na UNICV (2021-2022). Foi aluno de Wade Nobles (psicologia africana) no Brasil em 2010. Desenvolveu atividades culturais em Guiné-Bissau e no Senegal entre os anos de 2011 e 2023. Participou de atividades devocionais no Templo de Arat Sekhem (2020-2021).

Coordena a instituição Ta Merit, voltada à pesquisa, ao ensino e à salvaguarda cultural para a Renascença Africana. É autor do texto: Restoring Panafricanism with Amilcar Cabral (Claim no easy victories. The legacy of Amílcar Cabral – Daraja Press: 2023). Administra o núcleo de trabalho AFRIKA SHEN, iniciativa responsável por restaurar, reabilitar e ensinar a prática do Senet: jogo ancestral africano kemita.

Possui formação em Semat (yoga africano kemita), radiestesia e terapia vibracional. Ministra sessões terapêuticas no núcleo de trabalho TYET ANKH KA, através do qual formulou o programa AHK EM WAT BA de vivência holística com o Senet. É supervisor pedagógico na Kasa de Maat: instituição brasileira pioneira na formação de instrutores de Yoga africano kemita. Escultor de peças em argila inspiradas na arte africana kemita.

*aksumocp1@gmail.com 

*@afrikashen

*@tyetankhka

Kofi Heru é um praticante e pesquisador das antigas técnicas de saúde integrativas africanas do vale do Rift, como Kush e Kemet. Especialista em alimentação vegetariana, ciência kemita, matemática africana e uns dos pioneiros do Semat (yoga africano) no Brasil. Membro da do instituto kasa de Maat, da Casa de Cultura Raiz Ancestral e do Observatório Pan Afrikano.

Para o observatório africano nesse primeiro estarei compartilhando com toda comunidade as aulas do Semat nas manhas de Sábados, nas dependências do IPCN. O Semat são as práticas de saúde que relacionam técnicas de respiração, saberes filosóficos, cultura africana, movimentos e posturas conectadas com o Vale do Hapi (Nilo). Esse é um ótimo lugar para se conectar com seu o corpo, sua mete e seu espirito africano, Todos os corpos são acolhidos pela nossa pratica, adaptabilidade e autonomia são pilares do Semat.

Contato: Instagram – Kofiheru

Tel: 21 965144199

Email – kofiheru@gmail.com

As técnicas serão oferecidas pelo coletivo  OBSERVATÓRIO PAN-AFRICANO & LABORATÓRIO DE PESQUISAS APLICADAS (OPLPA) 

O Pan-Africanismo

O Pan-Africanismo é um movimento sociocomunitário e uma ideia que objetiva a unidade política-administrativa do continente africano como base para uma soberania global, envolvendo toda a diáspora. Unidade, soberania e autossuficiência são ideias milenares comungadas pelos povos africanos. Foram essas ideias de base que deram corpo ao movimento Pan-Africano no século XIX. O conceito de Pan-Africanismo surge no final do século XIX na diáspora e se desenvolve na primeira metade do século XX como um grande programa político, econômico e cultural para a unidade federal (política-administrativa) do continente africano. O conceito e o desenvolvimento do Pan-Africanismo ao longo do século XX foram resultados do trabalho de homens, mulheres, entidades e comunidades, tanto do continente africano quanto da sua diáspora.

Impacto multidimensional

A década de 2020 alberga a multidimensionalidade dos impactos e influências globais do movimento Pan-Africano no século XX. Modelos de governação, artes, centros de saúde holística, universidades, tecnologia, avanço científico, Combate ao racismo e economia comunitária estão no bojo do debate sobre Pan-Africanismo no mundo africano. Todavia, na contramão da história africana contemporânea, o Brasil permanece conservador e lusotropical, com ações que silenciam, banalizam e desqualificam o Pan-Africanismo, especialmente no campo das ciências. A diminuta literatura, a falta de pesquisas, a falta de acesso à notícias e as poucas entidades Pan-Africanas no país ilustram essa problemática.

Proposta

Considerando essa problemática no Brasil, estudiosos engajados nas áreas das ciências sociais, artes e terapias holísticas propuseram ao Instituto de Pesquisa das Culturas Negras (IPCN), no Rio de Janeiro, a instalação de um Observatório Pan-Africano & Laboratório de Pesquisas Aplicadas (OPLPA).  O IPCN é uma entidade autônoma que completa em 2025 o seu aniversário de 50 anos. Durante meio século, o IPCN albergou centenas de cientistas, militantes, artistas, religiosos do mundo africano, chegando a receber personalidades internacionais como Nelson Mandela. O IPCN é a instituição mais adequada para uma proposta coma invegação política, literária e científica do OPLPA.

objetivos

Os objetivos do Observatório Pan-Africano de Pesquisas Aplicadas (OPLPA) são:

1.      Identificar e recolher informações sobre projetos, ações, literatura, artes, protestos e movimentos Pan-Africanos ocorridos no continente africano e na diáspora.

2.      Acolher a aplicabilidade prática de pesquisas envolvendo o tema Pan-Africanismo;

3.      Comunicar às comunidades, entidades e governos os resultados de identificações, recolhimentos e acolhimentos de ações práticas voltadas ao Pan-Africanismo;

UNIDADE E LUTA !