Caríssimos(as),

Na última quinta-feira, 21/04, o congolês Chadrac Kembilu deixou este país para um local seguro, bem longe das ameaças que vinha sofrendo no Brasil.

A diretoria e assessoria jurídica do IPCN externam um misto de momentos, de um lado de alegria, por ter contribuído com a captação de recursos que possibilitou a saída do Chadrac com sucesso, e de outro lado de tristeza ao perceber como a situação do povo negro aqui no Brasil, em especial no Rio de Janeiro, é de extrema vulnerabilidade existencial.

Frisamos desde o início, que o IPCN não é uma instituição assistencialista, mas diante da gravidade do caso a diretoria não hesitou em dar apoio ao irmão africano, visto que o caso Chadrac foi desdobramento do caso Moise, ou seja, teve origem com a mobilização iniciada pelo IPCN, em resposta ao brutal assassinato de Moise, que resultou numa das maiores mobilizações UNIFICADAS do Movimento Negro do Rio de Janeiro e de outros estados, repercutindo, inclusive, no exterior com o ATO JUSTIÇA POR MOÏSE na Barra da Tijuca.

A diretoria e assessoria jurídica do IPCN proporcionou o apoio necessário para resolver a situação, pois não podería deixar o irmão sozinho nas condições que se encontrava.

A campanha tinha uma meta de R$ 10.000,00 e foi arrecadado através de doações, em todo território nacional e internacional, o valor de R$ 6.039,99, o suficiente para o pagamento das despesas com a viagem do congolês Chadrac.

Todos os que colaboraram dos diversos modos, são parte disso e agradecemos por tudo!

O IPCN SOMOS NÓS!